Thursday, October 9, 2014

GRIS ESCRITÓRIO DE ARTE EXIBE PROJETO AUTORAL DE RODRIGO EDELSTEIN



O GRIS Escritório de Arte, em parceria com o designer Rodrigo Edelstein, expõe o projeto Conversa Forjada, composto por 12 trabalhos sobre papel e 8 peças de design. Com curadoria de Paulo Azeco, esta é a primeira exposição individual da galeria, com sua recente inclusão no circuito cultural paulistano, com uma ação dirigida à busca de novos caminhos de disseminação de arte.

Como designer de mobiliário, o trabalho de Rodrigo Edelstein é marcado pelo uso de aço, com peças de estilo industrial e acento brutalista. Em Conversa Forjada, sua pesquisa se estabelece no universo das artes plásticas, com um trabalho autoral sobre papel de algodão, utilizando aquarela, nanquim, e caneta BIC. O artista imagina um diálogo seco e curto entre duas pessoas por meio de palavras e símbolos, como assertivamente descreve o filósofo francês Gilles Lipovetsky a respeito da sociedade “hipermoderna”. Porém, o diálogo aqui também é estético, encontra a herança concreta brasileira, e carrega forte interação com seu design e seus materiais do uso cotidiano.

O projeto será montado junto a uma retrospectiva de peças do designer, com itens de acervo e objetos de inspiração, no intuito de possibilitar ao expectador uma visita ao universo do artista e a melhor interpretação de seu pensamento criativo.

SERVIÇO
Conversa Forjada, de Rodrigo Edelstein
Curadoria: Paulo Azeco
Coquetel: 16 de agosto de 2014, sábado, às 16h
Período: 18 de agosto a 31 de outubro de 2014
Local: GRIS Escritório de Arte
Rua Oscar Freire, 2205 – Pinheiros
Tel.: (11) 3064-0380


SESC PIRACICABA EXIBE A 12ª EDIÇÃO DA BIENAL NAÏFS DO BRASIL



O Sesc Piracicaba exibe a 12ª edição da Bienal Naïfs do Brasil, com curadoria de Diógenes Moura e participação de 81 artistas, de 16 estados do país, os quais apresentam narrativas originárias de uma percepção sobre suas culturas, retratadas em cenas da vida cotidiana e com sofisticada simplicidade. 106 obras - pinturas, esculturas, gravuras, bordados, tecelagens, entre outros materiais – foram selecionadas pelo júri, este ano formado por Antônio Santoro Junior, Kelly Cecília Teixeira, Oscar D`Ambrosio e Valdeck de Garanhuns. A ideia para compor a Bienal Naïfs do Brasil 2014 é a de extrapolar os limites da estética tradicional e chamar a atenção do público para novos caminhos da produção de arte popular.

Criada em 1992 pela Unidade de Piracicaba do Sesc São Paulo, a Bienal Naïfs do Brasil foi uma iniciativa pioneira ao proporcionar espaço à arte ingênua, espontânea, instintiva ou simplesmente chamada de naïf. Pessoas que, na maioria das vezes, nunca tiveram instrução artística formal e, portanto, são autodidatas, se expressam plasticamente de maneira original. Nas palavras de Diógenes Moura: “Liberto em sua expressão popular, o artista naïf se livra do medo para entregar-se à descoberta de si mesmo. Como na fotopintura: ao entregar um retrato (entre os séculos XVII a XIX, nos Estados Unidos, a pintura primitivista nasceu da tradição dos retratistas amadores) para ser reproduzido da forma em que pensamos ou queremos ser, no ambiente que nos convém, entregamos aos olhos do artista fotopinturista uma parte da nossa existência, para que possamos ser retratados ’o mais parecido possível’.”. Em seu conceito curatorial, Diógenes Moura traça uma aproximação entre o universo da arte naïf e o universo da fotopintura, com o subtítulo ‘O Santuário Refletido no Espelho’, a fim de proporcionar o encontro e a possibilidade de relermos dois aspectos de uma manifestação artística fundamental no Brasil. “A fotopintura está ‘dentro’ da arte naïf. Não propomos nenhum tipo de comparação, mas, sim, de encontro: um pertencimento que deverá ser visto e tratado não apenas com olhos ‘de passagem’.” O curador ainda sinaliza as dificuldades pelas quais tanto a técnica da fotopintura como a arte naïf vem encontrando ao longo das últimas décadas para terem o merecido reconhecimento. “Tratado como grande pintor, o mais reconhecido dos primitivos, o francês Henri Rousseau tem sua obra no Louvre, ao lado da Mona Lisa. Por que temos tanta dificuldade em entender o que é nosso? Por que queremos sempre ser o “outro”, importado, superficialmente tingido e com prazo de validade vencido?”.

Nesta mostra, podem ser encontradas cenas que retratam a natureza e a presença do homem, o rural e o urbano, o vilarejo e a metrópole, as festas, a religião, enfim, visões poéticas sobre nosso país, sobre a cultura brasileira. Para esta edição, a proposta também é ultrapassar limites físicos do Sesc Piracicaba, incluindo no roteiro da Bienal instalações, intervenções, palestras, peças teatrais, oficinas e apresentações artísticas, com dança, DJ`s, ateliês abertos, etc.

A origem da Bienal Naïfs do Brasil remonta ao ano de 1986, por ocasião da primeira exposição coletiva reunindo um pequeno grupo de artistas naïfs no Sesc Piracicaba, como parte do projeto Cenas da Cultura Caipira. Já na primeira edição bienal, em 1992, originalmente denominada de Mostra Internacional de Arte Ingênua e Primitiva, o evento foi premiado pela APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte na categoria de Melhor Evento de Artes Visuais do Interior do Estado. Em 2006, 41 obras, de 36 artistas, foram expostas na “Brazilian Naive Art from the Sesc Collection”, no Centro Cultural de Chicago (Chicago Cultural Center) - Chicago (EUA), numa reedição das obras premiadas entre os anos de 1992 a 2002. Ao longo dos anos, a Bienal se estabeleceu como principal evento de arte naïf do Brasil, chegando a sua 12ª edição neste mesmo ambiente prolífico e fértil de ideias, exibindo as mais variadas possibilidades de expressão popular produzida em todo o Brasil.

Artistas de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe representam a cultura local de seus estados na Bienal Naïfs do Brasil 2014, trazendo um recorte da diversidade do nosso país no que se refere às religiões, festas populares e demais características de uma nação cuja cultura é de extrema riqueza.


Exposição: Bienal Naïfs do Brasil 2014
Realização: Sesc Piracicaba - http://bit.ly/WhwCrV
Curadoria: Diógenes Moura
Júri: Antônio Santoro, Kelly Cecília Teixeira, Oscar D'Ambrosio 
Valdeck de Garanhuns
Abertura: 7 de agosto de 2014, quinta-feira, às 20h
Período: 8 de agosto a 30 de novembro de 2014
Local: Sesc Piracicaba
Rua Ipiranga, 155, Centro - Piracicaba, SP
Tel.: 0800 771 6243 / (19) 3437-9292
Horários: Terça a sexta-feira, das 13h15 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das
9h30 às 18h

GALERIA VILANOVA CELEBRA A PRIMAVERA COM MOSTRA COLETIVA



A Galeria Vilanova abre a exposição Entre Flores e Entrelinhas, dos artistas plásticos Virgilio Neves e Vitor Azambuja, com curadoria de Bianca Boeckel. Para a mostra, foram selecionadas 11 obras inéditas – entre desenhos e pinturas -, cujo tema principal é a primavera e as sensações que acompanham essa estação, em trabalhos que envolvem todos os nossos sentidos e reproduzem flores, cores e aromas.

Em duas telas e quatro desenhos, Virgilio Neves cria linhas que ocupam o campo visual dos suportes e que delimitam imagens de maneira aleatória, entregue ao acaso. Após procurar por diversos tipos de ferramentas, o artista iniciou uma pesquisa com extrato de própolis líquido, utilizando este elemento em seus desenhos juntamente com uma caneta permanente. O resultado obtido foi surpreendente não apenas pelos valores formais, mas pelas metáforas que surgiram a partir de então: “O aroma do própolis trazia sensações positivas que me devolviam à infância. E o poder de fixação desta substância e do seu aroma sobre o papel também estavam intimamente ligados ao poder de fixação desta memória em minha mente.”, comenta.

Por sua vez, Vitor Azambuja apresenta cinco telas com um tema recorrente em sua produção: a exuberância das rosas, em cores inusitadas e sempre surpreendentes - sua já conhecida marca. Apesar de sua inspiração na natureza, o artista não pinta pela observação e sim pela imaginação – a harmonia na combinação de suas cores não é fruto da reprodução, mas o resultado de um ato criativo autônomo. Formado em música pelo Conservatório Brasileiro de Música, como pianista, “para ele as flores, principalmente, o levam indubitavelmente aos sons que delas exalam”, diz Geraldo Edson de Andrade, membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte.

Em uma celebração ao início da estação mais exuberante do ano, a primavera, Entre Flores e Entrelinhas propicia ao público uma nova visão sobre um tema corriqueiro, com pinturas e desenhos que não apenas se complementam, mas também estreitam o diálogo com o espectador. Nas palavras de Bianca Boeckel: “As obras dos dois artistas cantam e dançam diante dos nossos olhos”.



Exposição: Entre Flores e Entrelinhas
Artistas: Virgilio Neves e Vitor Azambuja
Curadoria: Bianca Boeckel
Abertura: 20 de setembro de 2014, sábado, às 18h
Período: 22 de setembro a 3 de novembro de 2014
Local: Galeria Vila Nova – http://www.galeriavilanova.com.br
Rua Domingos Leme, 73 – Vila Nova Conceição – São Paulo, SP
Tel.: (11) 2691-1190

Horário: Terça-feira a sábado, das 12 às 18h

CHEGA AO MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO A “CAPELA DA NONNA”, DE CANDIDO PORTINARI




Inédita na capital, a mostra reproduz os murais da capela que reúne um dos mais importantes acervos de obras sacras de Candido Portinari, em Brodowski (SP)
A partir de 7 de outubro (terça-feira), os paulistanos poderão conhecer um dos mais importantes conjuntos de obras sacras de Candido Portinari. A exposição "Capela da ‘Nonna’: Fé, Religiosidade e Arte" estará em exibição no Museu de Arte Sacra de São Paulo, instituição da Secretaria da Cultura do Estado. A mostra reproduz, em dimensões reais, por meio de painéis e recursos cênicos, a beleza dos murais que Portinari pintou, em 1941, nas paredes da capelinha que ele mesmo mandou construir dentro de casa da família, em Brodowski (SP), para que a avó Pellegrina, já doente, pudesse fazer suas orações.
“Trata-se de um dos conjuntos mais importantes na vida e obra de Candido Portinari. É a primeira vez que levamos uma exposição de Brodowski para São Paulo, e em parceria com o Museu de Arte Sacra”, explica Angelica Fabbri, diretora da ACAM Portinari que administra o Museu Casa de Portinari, em parceria com a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.
O espaço - Recriada com as mesmas dimensões e pinturas da capela original, a exposição traz impressos São Francisco de Assis, Santa Luzia, São Pedro, São José, São João Batista, a Sagrada Família, entre outras figuras religiosas admiradas pela família Portinari. Para pintar os santos, Candinho usou as fisionomias de seus parentes e amigos, uma tradição presente na pintura do século XV, principalmente entre artistas flamengos e italianos, e que foi retomada pelo artista.
Segundo Angélica Fabbri, a exposição em São Paulo também complementa a programação da recente reabertura do Museu Casa de Portinari, após dois anos em reforma e restauro. “Queremos alcançar novos públicos, fortalecer a relação da instituição com a comunidade, estimular o interesse na visita ao Museu e dar visibilidade a esse conjunto de arte sacra tão significativo e ímpar na obra de Candido Portinari”, conclui Angelica Fabbri.
Também fazem parte da itinerância uma releitura dos jardins do Museu Casa de Portinari, com os canteiros que formam a palavra DIO (Deus, em italiano), as roseiras cultivadas por Dona Domingas, mãe do artista, e textos com informações sobre a vida e obra de Portinari e a história do Museu. 
Museu de Arte Sacra
O Museu de Arte Sacra de São Paulo é uma das mais importantes instituições do gênero no país. Sua instalação data de 28 de junho de 1970. Desde então, passou a ocupar a ala esquerda térrea do Mosteiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz, na avenida Tiradentes, centro da capital paulista. Seu acervo é composto por coleções da Mitra Arquidiocesana, do Antigo Museu dos Presépios, da Ordem das Concepcionistas e de doações.

A edificação é um dos mais importantes monumentos da arquitetura colonial paulista, construído em taipa de pilão, raro exemplar remanescente na cidade, última chácara conventual de São Paulo. Foi tombado pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1943, e pelo CONDEPHAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Estado de São Paulo, em 1979.

Tem grande parte de seu acervo também tombado pelo IPHAN, desde 1969, cujo inestimável patrimônio compreende relíquias das histórias do Brasil e mundial. O Museu de Arte Sacra de São Paulo detém uma vasta coleção de obras criadas entre os séculos XVI e XX, contando com exemplares raros e significativos. São mais de 14 mil itens no acervo. O museu possui obras de nomes reconhecidos, como Frei Agostinho da Piedade, Frei Agostinho de Jesus, Antonio Francisco de Lisboa, o “Aleijadinho” e Benedito Calixto de Jesus. Destacam-se também as coleções de presépios, prataria e ourivesaria, lampadários, mobiliário, retábulos, altares, vestimentas, livros litúrgicos e numismática.

Museu Casa de Portinari
Inaugurado em 14 de março de 1970, em Brodowski (SP), o Museu Casa de Portinari, instituição do Governo do Estado de São Paulo administrada pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo em parceria com a ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), Organização Social de Cultura, tem como edificação a casa em que morou Candido Portinari durante sua infância e juventude, e para onde o pintor retornava regularmente para desfrutar longas temporadas em busca de inspiração.
O imóvel representa o marco concreto do vínculo do artista com sua terra natal, ligação que é celebrada e perpetuada em suas obras plástica e poética. O acervo artístico da instituição constitui-se, principalmente, por trabalhos feitos em pintura mural, nas paredes da casa. Entre os ambientes que mais se destacam, estão o ateliê, com os objetos de trabalho do artista, e a Capela da “Nonna”.
Em maio de 2014, o Museu foi reaberto o depois de um completo e minucioso restauro que durou cerca de dois anos, com nova expografia e a descoberta de um afresco inédito.




Serviço:

Exposição “Capela da 'Nonna': Fé, Religiosidade e Arte"
Abertura: 7 de outubro de 2014, terça-feira, às 11h
Datas: 8 de outubro a 15 de dezembro de 2014
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo (Avenida Tiradentes, nº 676 – Luz, São Paulo)
Informações:  (11) 3326.3336 - visitas monitoradas
Horário: de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, sábado e domingo das 10h às 18h

Ingresso: R$ 6,00 (estudantes pagam meia entrada); grátis aos sábados

OBRAS RELIGIOSAS DE VICTOR BRECHERET OCUPAM O MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO



O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS-SP, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, exibe Brecheret e sua Visão do Sagrado, com curadoria de Sandra Brecheret Pellegrini e expografia de Haron Cohen. Composta por 35 esculturas, 4 desenhos e 4 fotografias, a mostra nos revela o lugar preponderante que a temática do sagrado ocupou na vida do escultor ítalo-brasileiro Victor Brecheret.

Ao longo de toda carreira de Victor Brecheret, seu impulso criativo é especialmente refletido em suas esculturas religiosas, sendo a primeira manifestação desse tema, que se tem conhecimento, a obra “Pietá”, por volta da primeira década do século XX. “Embora Brecheret nunca tenha se vinculado exclusivamente a temas religiosos, retornava sempre àquilo que transmitia sua criação interna, trazendo de dentro de si a sua fé.”, comenta Sandra Brecheret Pellegrini. Para a exposição no MAS-SP, foram selecionadas obras da coleção particular da curadora, da qual destacam-se Madonas, Virgens e Pietás confeccionadas em gesso e bronze, entre 1920 e 1940; Virgens com criança e Anjos, cenas bíblicas (Santa Ceia, Senhor dos Passos, Anunciação), crucifixos e santos (São Francisco, São Jerônimo, São Paulo) feitos em gesso, bronze patinado, terracota e madeira, nas décadas de 1940 e 1950; além de imagens masculinas, em sua maior parte dos anos 1940, esculpidas em gesso.

Ao longo de sua trajetória, dentro do universo religioso, Victor Brecheret concebeu esculturas que exibem seu cuidado e primor em todos os aspectos, inclusive em relação às características fisionômicas, como podemos observar nos Sacerdotes e Apóstolos, que exibem expressões faciais bem marcadas como se estivessem refletindo a busca de razões internas e meditações espirituais. Em Os Anjos e os Santos, o semblante é de felicidade, de certa forma nostálgico, relembrando o recebimento da luz divina. Já no final de sua vida, produziu esculturas delicadas, em barro cozido (terracota), se aproximando da estética do barroco brasileiro e demonstrando um preciosismo notável. De acordo com Sandra Brecheret Pellegrini, o ponto alto da escultura religiosa de Brecheret é, sem dúvida, a figura de São Francisco: “Explorada sob vários ângulos, tamanhos e formas, nos leva a acreditar que seja o santo de sua preferência, por seu amor à natureza.”.

A mostra Brecheret e sua Visão do Sagrado transmite todo o amor que o escultor sentia pelas artes plásticas, sentimento com o qual se dedicou inteiramente ao ofício. Ressalta seu brilhantismo na trajetória artística de uma obra que teve início no século passado e que permanece hígida, atual, moderna, provocante. Cativa a memória dos paulistanos, por sua presença através de esculturas espalhadas pela cidade, as quais conferiram à capital parte de sua identidade social e cultural.

Exposição: Brecheret e sua Visão do Sagrado
Artista: Victor Brecheret
Curadoria: Sandra Brecheret Pellegrini
Expografia: Haron Cohen
Assistente de expografia: Laura Navarro
Abertura: 18 de setembro de 2014, quinta-feira, às 19h
Período: 19 de setembro a 16 de novembro de 2014
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo                                                      www.museuartesacra.org.br
Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo
Tel.: (11) 3326-3336 - visitas monitoradas
Horário: De terça a sexta-feira, das 9h às 17h, sábado e domingo das 10h às 18h

Ingresso: R$ 6,00 (estudantes pagam meia entrada); grátis aos sábados

Wednesday, October 8, 2014

Eliane Accioly Fonseca - Memória, Repetição e Outros Fragmentos - 15 de Outubro




ELIANE ACCIOLY FONSECA ABRE SUA PRIMEIRA INDIVIDUAL

A psicanalista, poeta e artista plástica Eliane Accioly Fonseca abre sua primeira mostra individual Memória, Repetição e Outros Fragmentos, composta por 18 telas onde traços fragmentados repetem memórias de encontros e desencontros no cotidiano, assim como de experiências que permeiam a existência de um artista.

Ao aceitar o desafio de fazer sua primeira exposição nesse momento de sua vida, os traços em suas pinturas vêm da forte capacidade intuitiva de uma vida dedicada a ajudar pessoas a encontrar seus próprios caminhos. É uma intuição trabalhada, o que é um paradoxo. Traços não heróicos e uma paleta de cores às vezes delicada, às vezes pujante, refletem as emoções que dominam seu ser ao criar uma obra de arte. A artista, intuitivamente, fragmenta traços, apaga formas, constrói camadas de tempo com cores e pinceladas que se sobrepõem e deixam rastros criando fragmentos de “memórias”.

Nas pinturas de Eliane Accioly Fonseca, predomina a dicotomia sombra e luz, regra primordial no mundo pictórico, onde uma afeta a outra, sendo a luz fundamental, mas inexistente sem a presença da sombra. Na sua paleta, a cor escura varia de tela para tela construindo a luz. A artista opta por tonalidades escuras, médias, e a luminosidade que dialogam.

A artista se considera como um produto de nossa cultura. “Vivemos hoje uma fragmentação do tempo humano, guerras pelo mundo; e, no entanto, o ser humano é bom, criativo e deseja a beleza; as telas não pertencem ao artista; a obra de arte tem vida própria; ela quer ganhar mundo”, define Eliane.

Exposição Memória, Repetição e Outros Fragmentos
Artista Eliane Accioly Fonseca
Abertura 15 de outubro de 2014, quarta-feira, às 19h
Período de 16 a 21 de Outubro de 2014
Local Club Athletico Paulistano – Sala de Artes Plásticas
Endereço Rua Honduras, 1400 – Jardim América

NEW CREATORS - Movimento - 09/10/2014


New Creators inaugura seu espaço conceito e abre a exposição coletiva Movimento, composta por fotografias, móveis de design, pinturas, esculturas, roupas e acessórios. A mostra conta com obras de 14 artistas plásticos, 4 fotógrafos, 6 designers de produto, 5 designers de acessório e 5 estilistas.
Para o evento de inauguração, o tema é movimento: movimento como ação. Ao longo do dia, as paredes da New Creators exibem pinturas, esculturas, fotografias e gravuras que, pelo ponto de vista da curadoria da mostra, representam movimento. Alguns designers participam da exposição com móveis que de certa forma tenham mobilidade em sua estrutura, ou que facilitem a vida do usuário no dia-a-dia. Os Creators de moda também apresentam suas peças de roupa que traduzem o tema através de seus cortes e escolhas de tecidos – esses parceiros desenvolverão uma coleção cápsula exclusiva para a New Creators. Além disso, o público visitante poderá assistir a uma performance do artista Felipe Vasconcelos e a uma sessão de live painting com RevoluE.



Evento: Inauguração do espaço conceito New Creators e abertura da exposição Movimento
Creators
ARTES PLÁSTICAS: Allann Seabra, Diana Motta, Fabio Rheinheimer, Hudson Melo, Karina Sato, Mari Liberali, Studio TOKA 
DESIGN: 80e8,Daniel Usine, Gustavo Dias, Hugo Sigaud, Manu Reyes
FOTOGRAFIA: Antonio Emygdio, Baillistas, CatharinaSuleiman, Melissa Haidar, Renata Angerami
MODA: Bianca Bertoni, Débora Mangabeira, Luiza Dias, PriscillaFrança, Tarjas 
PERFORMANCE: Felipe Vasconcelos
LIVE PAINTING: RevoluE
Curadoria: Flavia Trindade e Mariana Jacinto
Data: 9 de outubro de 2014, quinta-feira, das 17h às 22h
Período de exposição: De 10 de outubro a 8 de novembro de 2014

Local: New Creators – http://newcreators.art.br/
Rua Lisboa, 281 - Pinheiros – São Paulo, SP

Tel.: (11) 3804 9923
Horário: De segunda a sexta-feira, das 10h às 20h; Sábado, das 10h às 16h